Para confirmar se a pessoa apresenta problemas na audição, é preciso realizar uma avaliação com o médico otorrinolaringologista. O principal exame a audiometria. O profissional responsável pelo exame é o fonoaudiólogo ou o otorrinolaringologista. Com base no resultado desse procedimento, o profissional pode indicar as medidas preventivas ou o tratamento mais adequado, caso haja a confirmação.
Um adulto que ouve em torno de 20 a 25 decibéis apresenta audição considerada normal. Quando a pessoa só consegue perceber sons acima dessas medidas, ela apresenta perda auditiva, que é dividida em 4 níveis e variam de acordo com a intensidade.
Leve
Dificuldade para ouvir os sons fracos, inferiores a 40 decibéis: o ruído do motor da geladeira, o tique-taque do relógio e o canto dos pássaros, por exemplo, não são percebidos. Em perdas leves, uma pessoa com o uso de aparelhos auditivos já percebe a diferença e o benefício.
Moderada
Dificuldade para distinguir sons abaixo de 40 a 70 decibéis. É praticamente impossível manter um diálogo no tom de voz normal. E para que a comunicação aconteça de fato e também para garantir uma melhor qualidade de vida, o aparelho auditivo é necessário.
Severa
Quando não é possível ouvir sons que estejam abaixo de 70 a 90 decibéis. O toque do telefone, por exemplo, pode ser inaudível. Nessa situação, o aparelho auditivo é imprescindível para assegurar uma comunicação com as pessoas.
Profunda
É quando os sons percebidos estão acima de 90 decibéis. Mesmo um som muito alto, como o da turbina de um avião, não pode ser ouvido. A situação é tão grave que, na perda auditiva profunda, a pessoa costuma fazer leitura labial. Nesse nível, com o aparelho auditivo você consegue perceber os sons do ambiente e até ter algum tipo de comunicação oral.
Se você tem notado que não está ouvindo bem ou conhece alguém nessa situação, procure um seu médico otorrinolaringologista. Ele é a pessoa indicada para fazer uma avaliação e para recomendar o melhor tipo de tratamento, caso a perda auditiva seja confirmada.
O uso de um aparelho pode ser indicado, de acordo com os níveis de perda auditiva, com o estilo de vida e com as necessidades de quem vai usá-lo. Assim, a pessoa vai se comunicar melhor e pode, até mesmo, voltar a perceber determinados sons.